Com os votos de um Feliz Natal e um Bom Ano 2010.
Chapim-azul / Blue Tit / Parus caeruleus
Sou um dos chapins mais coloridos com o meu barrete azul, o peito e abdómen amarelos, dorso cinzento azulado e face branca enquadrada por um colar preto tão característica de alguns chapins. Encontras-me em todo o território, em zonas de montados, florestas mistas e alguns parques e jardins. Alimento-me de sementes, nozes e lagartas e podes-me observar durante todo o ano aqui no Parque de Avioso.
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Chapim-azul,
em Dezembro 2009,
Parus caeruleus
Andorinha-das-chaminés / Barn Swallow / Hirundo rustica
Sou uma das primeiras espécies estivais a chegar ao país sendo o símbolo da chegada da Primavera. No Parque de Avioso reunimo-nos em bandos perseguindo os insectos que capturamos em pleno voo. Os meus ninhos são feitos em forma de taça com lama e palha. A parte superior da minha cabeça e corpo são azulados e a garganta vermelha, contrastando com as partes inferiores brancas. A minha cauda é longa e bifurcada e as asas curvas e pontiagudas.
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Andorinha-das-chaminés,
em Julho 2009,
Hirundo rustica
Bico-de-lacre / Common Waxbill / Estrilda astrild
Sou mais pequeno que um pardal e posso ser fácilmente reconhecido pelo meu espesso bico vermelho vivo e pela máscara também vermelha que se estende para trás do olho, se me vires com o bico preto, é porque sou um juvenil. Fui introduzido em Portugal mas expandi-me com muito sucesso por todo o território, sendo agora uma espécie relactivamente comum. No Parque de Avioso ando sempre em pequenos bandos fazendo muito barulho com o meu chamamento muito peculiar.
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Bico-de-lacre,
em Outubro 2009,
Estrilda astrild
Papa-moscas-cinzento / Spotted Flycatcher / Muscicapa striata
Sou muito comum no Parque de Avioso na passagem migratória, período que se estende de Agosto a princípios de Novembro. Não sou uma ave muito vistosa, a minha plumagem é castanha com riscas no peito e na cabeça mas tenho um comportamento muito curioso que é o de sair do ramo onde estou pousado para ir apanhar um insecto e voltar rápidamente ao mesmo poleiro.
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em Setembro 2009,
Muscicapa striata,
Papa-moscas-cinzento
Papa-moscas-preto / Pied Flycatcher / Ficedula hypoleuca
Sou uma ave comum no nosso território, na passagem outonal, de Agosto a princípios de Novembro mas o melhor mês para me observares é Setembro. Ocorro um pouco por todo o lado mas sou mais frequente junto ao litoral. Quando me observas no Parque de Avioso estou com a plumagem de inverno com tonalidades mais acastanhadas que substituem as penas pretas da plumagem de verão, mas o que mais me distingue é a mancha branca nas asas.
Fotogafada
em Agosto 2009,
Ficedula hypoleuca,
Papa-moscas-preto
Coelho-bravo / Oryctolagus cuniculus
Encontras-me com facilidade neste parque principalmente pela manhã quando tudo está mais calmo. Vivo onde o mato é mais denso e em zonas de terreno seco e arenoso onde posso fácilmente construir as minhas tocas. A minha pelagem característica de cor cinzento acastanhada confere-me uma camuflagem importante para me proteger dos predadores naturais, mas quando o perigo espreita, fujo numa correria desorganizada em apertados ziguezagues. Alimento-me de raízes, grãos, plantas herbáceas e também cascas de algumas árvores.
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Coelho-bravo,
em Agosto 2009,
Oryctolagus cuniculus
Azulinha / Lampides boeticus
Macho
Fêmea
Fêmea
Sou uma borboleta muito comum encontrando-me em todo o território de Portugal. Podes-me observar de Março a Dezembro em parques, jardins, campos de cultivo e florestas não muito densas e com muita claridade. Posso ser confundida com a minha prima "Cinzentinha" mas se reparares com atenção tenho uma banda branca na face inferior da asa posterior.
Fotogafada
Azulinha,
em Julho 2009,
Lampides boeticus
Hipparchia semele
Visto-me de castanho sendo que a minha asa posterior lembra a casca de uma árvore. Encontras-me em espaços abertos nas florestas e zonas pedregosas de Julho a Outubro. Podes observar-me no norte e centro de Portugal mas sou rara no sul porque habito florestas secas ou ligeiramente húmidas, por isso este parque possui o ambiente ideal para me encontrares.
Cinzentinha / Leptotes pirithous
Macho
Fêmea
Fêmea
Encontras-me em vários tipos de habitat, como jardins e parques principalmente lugares incultos expostos ao sol. Tenho o fundo violeta, com bordos escuros e uma pequena cauda filiforme. A face inferior é variada possuindo dois pontos escuros nas asas posteriores. Quando estou em lagarta hiberno e alimento-me de leguminosas. Em adulto podes-me encontrar de Fevereiro a Dezembro e a uma altitude até aos 1600m.
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Cinzentinha,
em Maio 2009,
Leptotes pirithous
Cotovia-dos-bosques / Wood Lark / Lullula arborea
Tenho uma grande variedade de habitats, como montados abertos, matos esparsos com árvores, dunas arborizadas, olivais e mesmo mosaicos de zonas agrícolas e bosque, particularmente pinhal. Em geral tenho que ter à minha volta solos descobertos intercalados com zonas de vegetação rasteira para me alimentar, áreas de vegetação mais alta para nidificar e dormir e, para aperfeiçoar o meu canto, árvores ou arbustos para cantar.Para a minha alimentação não prescindo de sementes, mas em época de nidificação alimento-me principalmente de insectos de tamanho médio, aranhas e larvas que são capturadas na zona de vegetação mais baixa. Vou-te contar um segredo, sobre a construção do meu ninho. Para não incomodar e não fazer mal às minhas crias, tenho o cuidado de o construir voltado para noroeste e sudeste de maneira a evitar o sol directo. Tenho o cuidado também de o fazer numa depressão protegido por arbustos, fetos ou erva, raramente em solo descoberto ou em zonas abertas.
Fotogafada
Cotovia-dos-bosques,
em Abril 2009,
Lullula arborea
Glaucopsyche melanops
Sou uma borboleta comum, bastante dispersa e frequente. Meço entre 23 a 28 mm e chamo a atenção pelo meu tom azul violáceo com bordos negros. A face interior é cinza acastanhada com pontos negros dispersos. Podes-me ver de Março a Julho entre clareiras de florestas, margens de caminhos e mesmo zonas com altitude até os 1600m.
Rola-brava / Turtle Dove / Streptopelia turtur
Sou uma ave pequena e muito tímida, mantenho-me escondida nas árvores não sendo fácil de me observares de perto. A minha plumagem é castanha-acinzentada na cabeça e dorso, sendo a parte inferior rosada. Possuo umas manchas com listras pretas e brancas no pescoço, a face superior das asas são castanhas-alaranjadas com centros pretos bem demarcados e os olhos laranja com anel orbital avermelhado. Nidifico em florestas de árvores caducas, ricas em vegetação arbustiva, em áreas agrícolas e também em terrenos abertos com arbustos densos e árvores isoladas.
Fotogafada
em Abril 2009,
Rola-brava,
Streptopelia turtur
Gonepteryx rhamni / Borboleta Limão
Tenho fundo amarelo-limão, um ponto discoidal laranja em ambas as asas e pontinhos castanhos no rebordo das mesmas. Posso ser observada de Abril a Outubro em bosques, florestas, margens de cursos de água e jardins sempre com humidade. Em Portugal encontro-me muito dispersa e não estou ameaçada, mas o desaparecimento das florestas prejudicam muito a minha espécie. Posso aparecer no teu jardim se tiveres plantas indígenas favorecendo assim a minha existência.
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Borboleta Limão,
em Abril 2009,
Gonepteryx rhamni
Cartaxo / Common Stonechat / Saxicola torquata
Macho
Fêmea
Sou uma ave muito fácil de identificar porque encontras-me frequentemente empoleirada em postes, cercas e fios, locais de eleição para observar e capturar as minhas presas. Apresento um padrão preto na cabeça, contrastando com o colar branco e o peito alaranjado. Sou bastante abundante sobretudo em zonas abertas de charnecas, estepes, campos agrícolas, montados, bosques abertos, sapais e dunas. Como sou residente, podes-me encontrar durante todo o ano.
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Cartaxo,
em Março 2009,
Saxicola torquata
Pieris napi
Embora não possas observar porque tenho as asas fechadas, possuo dois pontos em cada asa anterior porque sou uma fêmea, o macho tem apenas um ponto, assim como as minhas veias sobre asas são geralmente mais fortemente marcadas. A parte inferior são amarelo pálido com as veias realçadas pelo preto escalado dando um tom esverdeado. Tenho uma envergadura de 35 a 45mm e só me encontras em Portugal a norte do rio Tejo e na Serra de Monchique. Os meus habitats preferidos são as florestas claras e os prados adjacentes e posso ser observada de Fevereiro a Novembro.
Petinha-das-árvores / Tree Pipit / Anthus trivialis
Tenho a plumagem acastanhada com algumas riscas, o meu bico é fino e as minhas patas são rosadas. Podes confundir-me com a Petinha-dos-prados, mas distingo-me sobretudo pelos tons mais amarelados assim como a base do bico que é rosada. Como o meu nome indica, tenho o hábito de pousar em pontos altos, como árvores ou fios telefónicos. A minha distribuição está restrita sobretudo ao extremo norte do país, mas durante a epoca de migração, também me podes ver junto à faixa costeira.
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Anthus trivialis,
em Setembro 2008,
Petinha-das-árvores
Petinha-dos-prados / Meadow Pipit / Anthus pratensis
Posso ser observada entre finais de Setembro e princípios de Abril. A minha plumagem tem partes superiores cinzento esverdeado e partes inferiores amarelo com peito e flancos riscados, o meu bico é fino e a cauda é comprida. Habito charnecas, pântanos, prados costeiros e terrenos alagados. A minha alimentação predilecta são os insectos, larvas, pequenos moluscos e gramíneas.
Fotogafada
Anthus pratensis,
em Dezembro 2008,
Petinha-dos-prados
Coenonympha dorus
Só estou presente em Portugal, Espanha, França, centro de Itália e Norte de África. No nosso país sou comum no norte e centro, mas a sul do Tejo não me encontras fácilmente. Na primeira fase o meu ovo é cilíndrico, levemente achatado, com polvilhado castanho sobre fundo verde claro. Quando passo a larva, sou verde com riscas longitudinais claras e em adulto transformo-me nesta linda borboleta. Podes-me encontrar de Maio a Outubro mas para isso tens que preservar o meu habitat, prados semi-naturais, sobretudo nas encostas quentes expostas ao sul.
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