Sou uma espécie muito colorida com uma coroa listrada de cinzento acastanhado e branco, um "bigode" preto, peito e barriga castanho rosado, bico preto curto e forte. Estou distribuído por todo o território sendo, no entanto mais comum no norte e centro do que no sul do país. Alimento-me de invertebrados, principalmente escaravelhos e larvas de borboletas, de frutos e sementes mas prefiro bolotas que armazeno durante o Verão escondendo-as no solo sob um manto de folhas e musgo.
Pombo-torcaz / Woodpigeon / Columba palumbus
Sou o maior dos pombos presentes em Portugal. Tenho uma plumagem cinzenta, mas o que mais me caracteriza, para além da minha dimensão, são as grandes manchas brancas nas asas e no pescoço, mais visíveis em voo. Estou presente durante todo o ano mas sou mais numeroso no Inverno, devido à migração de indivíduos de diversos países europeus, mas escasso no sul do país. Nas imagens podes observar-nos como juvenis.
Fotogafada
Columba palumbus,
em Julho 2010,
Pombo-torcaz
Lagarto-de-água / Schereiber's Green Lizard / Lacerta schreiberi
Residente e endémico da Península Ibérica, sou bastante comum em cursos de água, podendo ser encontrado em lagoas, charcos e margens de pequenos ribeiros de água com abundante vegetação característica deste tipo de habitats. Alimento-me basicamente de insectos e aracnídeos mas também podem fazer parte da minha dieta fruta e pequenas lagartixas.
Fotogafada
em Abril 2010,
Lacerta schreiberi,
Lagarto-de-Água
Tordoveia / Mistle Thrush / Turdus viscivorous
Não sou uma espécie abundante em Portugal embora seja comum em algumas zonas. No Inverno posso ser observado com mais facilidade quando procuro alimento em prados abertos. Tenho dorso acastanhado e o peito e flancos brancos e sarapintados, a cauda é quase do tamanho da de um melro. Quando em voo, distinguem-se bem as manchas pálidas nas coberturas internas, que contrastam com o padrão do peito e abdómen.
Fotogafada
em Maio 2010,
Tordoveia,
Turdus viscivorous
Abelharuco / European Bee-eater / Merops apiaster
Neste dia viemos fazer uma visita ao Parque de Avioso, que como sabem fica localizado no Douro Litoral. Esta foi a maior das surpresas para quem nos observou porque estamos completamente ausentes do litoral norte e centro uma vez que estamos associados a regiões mais secas e temperaturas mais elevadas, que é o nosso habitat de eleição. Somos aves migradoras estivais frequentando sobretudo montados abertos, matos, pastagens e manchas arborizadas.
Fotogafada
Abelharuco,
em Maio 2010,
Merops apiaster
Polyommatus icarus
Sou uma borboleta que voa de Março a Outubro em pradarias, jardins, lugares floridos, clareiras de florestas e margens de campos. Não sou muito exigente, por isso sou relativamente comum e não me encontro ameaçada. Tal como outras borboletas, quando em lagarta, segregamos nutrientes que contêm substâncias que atraem as formigas e por isso ficamos protegidas dos predadores.
Isturgia famula
Macho
Fêmea
Sou uma borboleta da família das geometridae, o que quer dizer que tenho forma geométrica, as minhas asas anteriores e posteriores são semelhantes no padrão e cores. Em lagarta alimento-me de giestas. Estou distribuída pelo sul da Europa de clima mediterrânico e voo em dias de sol da Primavera e início de Verão. Se reparares bem a diferença mais visível entre o macho e a fêmea são as antenas. O macho possui antenas plumosas, ao contrário da fêmea que são unipectinadas. Quanto maiores e mais plumosas mais órgãos sensoriais possuem e por isso maior capacidade olfactiva.
Callophrys rubi
Sou uma borboleta comum e encontras-me por todo o lado de Março a Junho em lugares incultos cobertos de vegetação arbustiva. A minha coloração é verde com traços brancos na face inferior, embora encontres alguns exemplares que não possuem estes traços. Aqui, no Parque de Avioso, se me procurares com cuidado, descobres-me pousada muito quietinha a aquecer-me ao sol.
Rabirruivo-preto / Black Redstart/ Phoenicurus ochruros
Macho
Fêmea
A minha plumagem é preta e identifico-me principalmente pela cauda cor-de-fogo e pelo constante vibrar da mesma. A minha companheira é acastanhada. Na época de reprodução estou associado a zonas rochosas e locais habitados. A partir de Outubro, encontras-me em todo o território continental e posso ser visto em qualquer local ou tipo de habitat, desde zonas florestadas com clareiras até terrenos agrícolas e também zonas habitadas.
Fotogafada
em Outubro 2009,
Phoenicurus ochruros,
Rabirruivo-preto
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